O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se encontrou com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom. Segundo a comunicação do Palácio do Planalto, o encontro foi “à margem da Cúpula de Líderes do G20”. Foi um dos poucos encontros do presidente durante a reunião, que não se reuniu com outros agentes internacionais após o término do G20.
Em sua página no Twitter, Tedros afirmou que discutiu o “potencial do Brasil para a produção local de vacinas e tratamentos, o que também poderia atender às necessidades da América Latina e do mundo”.
Contudo, em vídeos postados nas redes sociais, Bolsonaro criticou a vacinação de crianças contra Covid-19. O presidente também criticou a mídia, dizendo que ” se a gente fala qualquer coisa que contraria vacina, a imprensa diz ‘é fake news'”.
Bolsonaro critica vacinação de crianças para Tedros Adhanom, que permanece calado pic.twitter.com/XhuN2e7rH9
— Matheus Agostin (@matheusagostin) October 31, 2021
Em outro vídeo, Bolsonaro debocha da acusação de genocídio, afirmando que é o “único chefe de Estado do mundo investigado e acusado” pelo crime. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ri junto do presidente dizendo que vai “com ele pra Haia, passear lá em Haia”, em referência ao Tribunal Penal Internacional, onde são julgados os acusados de genocídio.
🇧🇷 Bolsonaro diz a Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, que ele é o “único chefe de Estado do mundo investigado e acusado de genocida”.
Ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga ri e diz: “vou com ele pra Haia, passear lá em Haia”. pic.twitter.com/oAr3g9xvRE
— Eixo Político (@eixopolitico) October 31, 2021