Depois de comprar duas águas minerais por R$ 15 no cartão de crédito, uma médica de Anápolis, a 55 quilômetros da capital goiana, teve uma péssima surpresa. Ela descobriu que o banco cobrou R$ 8 mil pela transação, realizada em um quiosque em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Recente decisão da Justiça de Goiás ordenou o ressarcimento de R$ 7.985,00, equivalente ao estorno sem o valor das águas, e indenização de R$ 3 mil por danos morais.
De acordo com o processo, a compra foi realizada no dia 31 de dezembro de 2019, data em que a médica estava na capital carioca para passar o Réveillon. No dia seguinte, ao tentar realizar compras em um supermercado, a médica não conseguiu, já que seu cartão de crédito estava bloqueado. Ela, então, pagou de outra forma a compra no estabelecimento.
Surpresa
Sem saber o motivo de seu cartão não passar a compra no supermercado, a médica foi surpreendida, novamente, ao fazer uma consulta no extrato bancário. Ela verificou que os valores de R$ 3 mil e R$ 5 mil haviam sido debitados, sem explicação alguma.
Em seguida, ela procurou o banco para tentar entender a situação e apenas obteve a informação de que seu cartão havia sido bloqueado por medida de segurança. Isto porque, segundo o processo judicial, o banco explicou que foi identificada movimentação suspeita de valores totalmente fora dos padrões de consumo pela médica. Por cinco dias, ela não conseguiu usar o cartão.
*Com informações do metrópoles