*Da Redação – Dia a Dia Notícia
A delegada Marna de Miranda, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), disse que a Polícia Civil do Amazonas já tem provas suficientes para indiciar o empresário Joabson Agostinho Gomes, dono da rede de supermercados Vitória, e a esposa dele, Jordana Azevedo Freire, acusados de encomendar a execução do sargento Lucas Ramon Silva Guimarães, porém, a prorrogação da prisão foi solicitada para que não tenha nenhum tipo de interferência nas investigações do caso que ainda não foram finalizadas.
O sargento de 29 anos foi morto no dia 1º de setembro deste ano em uma cafeteria de propriedade da vítima, localizada no bairro Praça 14 de Janeiro, zona sul de Manaus.
“O casal nega qualquer participação no deleito mas até aqui eu posso afirmar que a polícia já tem provas suficientes para indiciá-los pelo fato”, afirmou a autoridade policial em entrevista a uma emissora de TV local.
Ainda segundo a delegada, o casal preso em setembro deste ano será interrogado de novo e questionado sobre novas informações do caso. “Além das provas técnicas que estão sendo produzidas pelos servidores da polícia civil nós vamos interrogar novamente o casal de posse já dessas novas informações que nós temos e vamos ouvir outras testemunhas que possam também contribuir para a elucidação desse caso”, afirmou.
Segundo a delegada, os dois foram interrogados na prisão mas pouco contribuíram com as investigações. Conforma Magna, Jordana e sua defesa ainda apresentaram nenhum aparelho telefônico utilizado por ela e Joabson apresentou um celular que foi comprado cinco dias antes da prisão dele, que também não ajuda muito e demonstra que não há nenhuma intenção em ajudar no trabalho da polícia.
De acordo com a adjunta, o telefone do irmão da vítima foi apreendido foi submetido ao Instituto de Criminalística e é um dos objetos chave para a investigação porque além de irmãos os dois eram confidentes.
Pistoleiro
A polícia ainda não identificou o pistoleiro que matou o sargento do Exército Lucas Ramon, que foi atingido por três tiros na cabeça, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
A delegada fez um apelo a quem tiver reconhecer o assassino que acione a polícia. “Quero deixar claro que nós não temos nenhuma informação nova sobre o executor e inclusive pedimos que ser a população tiver alguma informação sobre o paradeiro dele que denuncie”, declarou.