*Da Redação do Dia a Dia Notícias
A Comissão Especial da Câmara rejeitou, nessa quinta-feira (5), a PEC que torna obrigatório o voto impresso por 23 votos a 11.
A maioria derrubou o parecer do deputado Filipe Barros (PSL-PR), favorável à aprovação da PEC, que é de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF).
Um dos principais argumentos dos aliados do presidente Jair Bolsonaro, que tem defendido as realizações das eleições de 2022 por voto impresso, de um inquérito da Polícia Federal sobre um suposto ataque hacker ao software de votações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já os opositores defenderam que as urnas eletrônicas são seguras e que a PEC é apenas um pretexto do presidente da República para efetuar um golpe de Estado.
Arthur Lira (PP-AL) afirmou, horas antes, que a PEC do voto impresso pode ser avocada pelo Plenário em duas hipóteses: se a comissão especial ultrapassar as 40 sessões da Câmara sem conseguir aprovar a matéria, ou mesmo se ela for rejeitada.
“As comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então sugerem o texto, mas qualquer recurso ao Plenário pode ser feito”, explicou.
*Com informações da Gazeta do Povo