Após receber alta, na manhã deste domingo (18), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a falar da “baixa efetividade da Coronavac”. Ele defendeu ainda o uso de medicamentos de eficácia ainda não comprovada para tentar combater a covid-19, como a proxalutamida.
“Minha mãe tem 94 anos. Se ficasse doente, eu autorizaria o tratamento dela com proxalutamida”, disse o presidente a jornalistas, na saída do hospital, em referência a um medicamento geralmente usado no tratamento de cânceres, que têm relação com a testosterona, como o câncer de próstata.
Bolsonaro afirmou que conversará com Marcelo Queiroga, atual ministro da saúde, sobre o medicamento. Para o presidente, é necessário testar alternativas livremente. O presidente afirmou que teve acesso a estudos americanos sobre a droga.
“Tive acesso a estudos do CDC, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, sobre a proxalutamida”, explicou Bolsonaro. “[A proxalutamida] já existe no mercado, ainda sem forma legal e comprovação científica, mas tem curado pessoas com Covid”, defendeu. “Vamos fazer um estudo disso aí e apresentar. Nós temos que tentar, como já sempre disse. Na guerra do Pacífico, não tinha sangue para os soldados, e resolveram botar água de coco e deu certo”, disse o presidente.