O servidor público Rafael Fernandez, suspeito de matar a facadas a ex-namorada, a miss Manicoré, Kimberly Mota, já está em Manaus. Ele foi encaminhado à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros.
Titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Paulo Martins disse que, durante a viagem, Rafael confessou a morte e, depois ligou para o pai e esse o aconselhou a se entregar, mas ele optou pela fuga.
Na última sexta-feira, dia 15, o pai se atirou à frente de uma composição de metrô, em São Paulo, e faleceu. Paulo Martins estava ao lado da delegada Zandra Ribeiro, que preside o inquérito, e do delegado-adjunto da DEHS, Tasso Yuri.
A deputada estadual Alessandra Campelo, presidente da Comissão da Mulher da Assembleia Legislativa, também esteve participando da coletiva.
Segundo a polícia, na hora do crime, Rafael disse que Kimberly foi ao banheiro e deixou o celular na cabeceira da cama. Ele havia descoberto a senha do aparelho. Quando viu as mensagens, foi à cozinha, pegou a faca e deitou ao lado dela com a arma escondida nas costas. Quando ela se distraiu, ele a esfaqueou. A miss não esboçou reação porque o primeiro golpe foi muito violento.