A riqueza de cores e cantos dos pássaros brasileiros, barcos de rio ou o amor entre as pessoas: tudo isso se transforma em arte popular, nas mãos de seu Josias Plácido, o Perias, como é conhecido o artesão empreendedor à frente da Miriti da Amazônia.
Usando madeira de miriti, uma árvore típica da Amazônia, ele aprendeu a criar brinquedos ainda criança, aos 13 anos. Nessa época ele vendia os primeiros barcos de madeira na feira de artesanato do Círio de Nazaré, festa religiosa típica de Belém, capital do Pará.
Madeira de miriti dá vida para obras rica em detalhes e cores
Ao longo dos anos, Perias sentiu vontade de aumentar a produção. Quando se deu conta de que sozinho não iria longe, passou a oferecer cursos de capacitação para outras famílias — atualmente, seis delas são suas parceiras no negócio.
Da soma de esforços, cerca de 2 mil peças por mês ganham asas para morar no Brasil, onde podem ser encontradas na Associação Coletivo de Fato, e em países como a Alemanha e França — Perias tem olhos para o mundo todo.
Matéria-prima: miriti
A palmeira nativa das áreas alagadiças do Norte do Brasil dá base a criações artesanais e até a alimentos — mas é nos brinquedos que preenchem e colorem as ruas de Belém, PA, que o miriti, uma madeira leve, ganhou fama, conforme a reportagem do UOL
Peças como o pássaro da Amazônia tornaram-se campeões de venda, ao lado de esculturas que retratam o cotidiano do Pará. Com cores vivas, representam bem a alegria do Brasil, não?