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Apesar de crise, Brasil não corre risco de apagão em 2021, diz ONS

Entidade diz que país passa por “pior crise hidrológica desde 1930"
A Barragem de Itaipu é uma enorme barragem hidroelétrica no rio Paraná, entre o Brasil e o Paraguai. É conhecida pelos espetáculos de luzes noturnos e as vistas do miradouro central. O centro de comando do edifício de produção controla as turbinas da barragem. Nas proximidades, na parte paraguaia, o Museu da Terra Guarani exibe exposições sobre a cultura indígena. A norte, o refúgio Tatí Yupí é uma reserva de vida selvagem com trilhos e ave

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) afirmou que o país não corre risco de corte no fornecimento de energia este ano, apesar de o país passar pela “pior crise hidrológica desde 1930”. A ONS divulgou ontem (4) uma nota técnica com a avaliação das condições de atendimento energético do Sistema Interligado Nacional (SIN). Nessa nota, a entidade afirma que o nível das chuvas, “significativamente abaixo da média histórica”, motivou uma série de recomendações.

As medidas propostas, segundo a ONS, já foram postas em prática. “Entre as ações em curso destacam-se a flexibilização das restrições hidráulicas dos aproveitamentos localizados nas bacias dos rios São Francisco e Paraná; aumento da geração térmica e da garantia do suprimento de combustível para essas usinas; importação de energia da Argentina e do Uruguai, além de campanha de uso consciente da água e da energia”, explicou a entidade.

Segundo ela, as providências estão sendo tomadas para garantir o fornecimento de energia. “Sendo assim, diversas medidas foram aprovadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e já estão em curso, o que faz com que esse cenário não se concretize e se garanta o fornecimento de energia e potência em 2021”.

Crise hidrológica

Na análise da ONS, o déficit de precipitação acumulado nos últimos dez anos em algumas bacias chega alcançar um valor maior do que o total de chuva que ocorre em média num ano. Por causa disso, explicou a entidade, as vazões afluentes às usinas localizadas nessa bacia também têm se situado abaixo da média histórica nos últimos anos.

“Considerando-se as previsões de afluência obtidas com a chuva de 2020, prevê-se a perda do controle hidráulico de reservatórios da bacia do Rio Paraná no segundo semestre de 2021; a perda do controle hidráulico na bacia do Paraná implicaria em restrições no atendimento energético nos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste”, apontou o documento da ONS, em duas de suas conclusões.

“[…] As medidas indicadas, que resultam na manutenção da governabilidade hidráulica da bacia do rio Paraná, permitem assegurar o atendimento eletroenergético do SIN em 2021”, acrescentou a nota técnica.

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