A Defesa Civil do Amazonas informou nesta segunda-feira (24/05) que até o momento mais de 455 mil pessoas no estado já foram afetadas pela cheia dos rios. Segundo o órgão, 25 cidades seguem em situação de emergência por conta da inundação.
A enchente dos rios fez com que o governo do estado e as prefeituras realizassem ações de atendimento. Em alguns locais onde os hospitais foram atingidos pela água, o atendimento tem sido feito em balsas, “barcos hospitais” e em Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF).
Na última sexta-feira (21), o Hospital de Careiro da Várzea foi transferido para o barco do Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem).
“Tivemos que nos antecipar e a solução rápida foi levar a balsa do Ipem. Fizemos a solicitação e o atendimento foi imediato”, disse a secretária executiva adjunta de Descentralização e Regionalização Assistencial do Interior da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), Rita Almeida.
Além disso, a prefeitura de Manaus inaugurou a primeira “feira flutuante” na região da Manaus Moderna, no Centro. Por lá, o nível do Rio Negro está a 8 centímetros de atingir a marca história de inundação – em 2012 o rio subiu 29,97 metros.
Por isso, a construção da balsa que irá abrigar 221 permissionários atingidos pela cheia durante pelo menos três meses, para que eles possam continuar com as atividades em segurança. Além do Centro da cidade, outros 14 bairros já foram afetados pela cheia dos rios. A prefeitura de continua construindo pontes de madeira nas áreas alagadas pra ajudar no trânsito de pessoas, conforme a reportagem da CNN.
Em Anamã, por exemplo, ruas se transformaram “canais” por onde as pessoas transitam com canoas. O município é um dos 25 que estão em estado de emergência de acordo com a Defesa Civil do Estado.