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Anitta discute com ministro do Meio Ambiente em rede social após pedir saída dele da pasta

Foto: José Cruz/Agência Brasil e Gary Hershorn/POOL/AFP

A cantora Anitta discutiu com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles em uma rede social, nesta quarta-feira (21/04). O desentendimento começou quando a cantora fez uma publicação pedindo a saída de Salles da pasta e afirmando que o ministro é um “desserviço para o meio ambiente”. Salles replicou, chamando a cantora de “teletubbie” (série infantil de TV dos anos 1990).

Na manhã de ontem (21/04), um dia antes da cúpula do clima, a hashtag #ForaSalles figurou entre os assuntos mais comentados do Twitter.

Celebridades, políticos, e autoridades fizeram publicações pedindo a demissão de Salles. A ação foi divulgada pelo Coletivo de Cidadãos e Cidadãs em Defesa da Floresta.

A discussão se deu na véspera da participação do presidente Jair Bolsonaro na cúpula do clima convocada para esta quinta-feira (22) pelo presidente dos EUA, Joe Biden.

De acordo com o blog da Ana Flor, o discurso de Bolsonaro seguirá a cartilha de Salles. A cúpula acontecerá exatamente um ano depois da reunião ministerial em que Salles afirmou que, enquanto a imprensa estivesse preocupada com a pandemia de Covid-19, era preciso “ir passando a boiada” da desregulamentação da legislação ambiental.

Ministros defendem Salles

Ministros e outros membros do governo saíram em defesa de Ricardo Salles. O ministro Luiz Eduardo Ramos, da Casa Civil — a quem Salles chegou a dizer para deixar de adotar uma postura de “maria fofoca”; depois ele se desculpou — publicou “#FicaSalles”.

Fabio Faria, das Comunicações, postou a mesma mensagem acompanhada de uma foto em que Bolsonaro aparece acompanhado de Salles, do próprio Faria e de outros ministros do governo federal.

O ministro do Turismo, Gilson Machado; o assessor especial para assuntos internacionais de Bolsonaro, Filipe Martins; e o secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, Vicente Santini, também saíram em defesa de Salles.

A discussão se deu na véspera da participação do presidente Jair Bolsonaro na cúpula do clima convocada para esta quinta-feira (22) pelo presidente dos EUA, Joe Biden.

De acordo com o blog da Ana Flor, o discurso de Bolsonaro seguirá a cartilha de Salles. A cúpula acontecerá exatamente um ano depois da reunião ministerial em que Salles afirmou que, enquanto a imprensa estivesse preocupada com a pandemia de Covid-19, era preciso “ir passando a boiada” da desregulamentação da legislação ambiental.

Notícia-crime

Ricardo Salles foi alvo de uma notícia-crime apresentada no último dia 14 pelo então superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, ao Supremo Tribunal Federal. O senador Telmário Mota (Pros-RR) também foi denunciado pela PF.

No documento, o delegado aponta a possibilidade de ocorrência dos crimes de advocacia administrativa, organização criminosa e o crime de “obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais”.

Após a denúncia, o governo federal trocou o comando da PF no Amazonas. O delegado Leandro Almada da Costa assumiu o cargo no lugar de Alexandre Saraiva. A troca foi assinada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Tercio Issami Tokano, e publicada no “Diário Oficial da União” na terça (20).

Na nota em que anunciou a troca, a PF afirmou que Saraiva foi comunicado da substituição “no decorrer da tarde” do dia 14, mesmo dia em que a notícia-crime foi apresentada.

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