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Sejusc garante direitos dos autistas por meio de projetos e atividades

Divulgação/Sejusc

O dia 2 de abril, dedicado ao “Dia Mundial de Conscientização do Autismo”, foi criado, em 2007, pela Organização das Nações Unidas (ONU), com intuito de dar maior visibilidade ao transtorno que está presente na vida de muitos brasileiros. Nesse sentido, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) assegura e garante direitos dessa parcela da população.

A Sejusc oferece às Pessoas com Deficiência (PcDs) cadastradas na pasta, atendimento com fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e atividades pedagógicas, por meio dos projetos disponibilizados na sede do Núcleo PcD, na rua Salvador, 456, Adrianópolis, zona centro-sul. Além de realizar emissão da Carteira de Identificação para a Pessoa com Deficiência.

Segundo a secretária titular da Sejusc, Mirtes Salles, os programas que acontecem na sede do Núcleo PcD, tem como objetivo melhorar o desenvolvimento das crianças e adolescentes que recebem esse apoio, principalmente os autistas.

“A Sejusc faz tudo que está ao seu alcance para ajudar as Pessoas com Deficiência, principalmente os autistas. Possuímos uma turma na cinoterepia (terapia com cachorros), formada exclusivamente por pessoas com esse transtorno”, informou.

A secretária executiva da Pessoa com Deficiência da Sejusc, Lêda Maia, destacou que a data traz representatividade à luta e maior visibilidade, sendo uma oportunidade de conscientização.

“Hoje veremos muitas postagens nas redes sociais e testemunhos de mães, fazendo com que a sociedade volte os olhos para esse transtorno em especifico”, disse.

Vivência

A dentista, Bruna Muniz, mãe do pequeno Lucas, de 7 anos, teve o diagnóstico de seu filho confirmado esse ano, em 2021, após muitos exames. Ela relata que logo no início, receber o laudo médico foi um choque, mas ao mesmo tempo trouxe um sentimento de alívio, pois já tinha o levado em muitas clínicas e continuava sem o diagnóstico exato.

Lucas, além do TEA possui o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), o que dificultou sua alfabetização e seu processo de socialização.

“Apesar da demora para descobrirmos o diagnóstico, quando começamos a fazer o acompanhamento certo para uma criança com TEA e TDAH, o Lucas mudou da água para o vinho”, disse Bruna Muniz, mãe de Lucas.

Carteira PcD

Após descobrir o diagnóstico do filho, Bruna não tinha conhecimento sobre a Carteira de Identificação para a Pessoa com Deficiência. Ela foi avisada por outra mãe, que já fazia uso, sobre as vantagens de realizar a emissão.

“É muito ruim ficar andando com o laudo para todos os lugares, muitas pessoas não aceitam esse papel. Então a Carteira PcD vem justamente para substituir, facilitando nossa vida. Bastou entrar em contato, realizei o cadastro pelo aplicativo Sasi e fui muito bem atendida”, afirmou.

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