Nesta terça-feira (02/03), o Governo do Amazonas realizou a entrega de cartões do Auxílio Estadual para os moradores dos bairros São José Operário, Tancredo Neves e Zumbi, todos situados na zona leste de Manaus. Com a ação, liderada pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), por meio do Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS), são 969 famílias beneficiadas nas três localidades.
As entregas foram realizadas nos períodos matutino e vespertino, em postos montados em três escolas da rede estadual de ensino: Escola Estadual (E.E) Profº Rofran Belchior, E.E Dr. Isaac Sverner e E.E Padre Luiz Ruas, que receberam respectivamente 233, 457 e 279 cartões. Ao todo, foram distribuídos 969 cartões de acesso ao Auxílio Estadual.
A ação contou ainda com o suporte de servidores da Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar), Superintendência Estadual de Habitação (Suhab), Unidade de Gestão Integrada (UGI), Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra) e Polícia Militar do Amazonas (PM-AM).
Beneficiados
A dona de casa Naiara Souza foi uma das contempladas com o Auxílio Estadual, criado pela gestão Wilson Lima. Com o filho de apenas 18 dias no colo, ela compareceu a E.E Dr. Isaac Sverner, no bairro São José Operário, para receber o benefício. Ela conta que a família passa por dificuldades financeiras, causadas pela pandemia, e que a principal preocupação é justamente com o filho recém-nascido.
“Vai ajudar porque veio no momento certo, no momento em que eu precisei mais, que o leite que ele (filho) está tomando não é barato, é R$ 54 e eu não tenho esse dinheiro para comprar. E também tenho sete meninas e dois meninos, então não é fácil pra quem tem tudo isso de filho, e esse cartão veio no momento certo”, revelou.
Na E.E Padre Luiz Ruas, bairro Zumbi, a catadora de recicláveis Josiane Brito não conteve as lágrimas ainda na fila para receber o cartão. Solteira e mãe de 8 filhos, ela revela que o choro foi de alívio, por saber que hoje poderia voltar para casa com a refeição da família.
“É porque todo dia eu me levanto e vou atrás de juntar latinha pra ter o pão deles pela manhã. Hoje não tinha o almoço. E agora vamos almoçar, porque eu vou poder fazer a compra pra nós”, diz a catadora, sem esconder a felicidade. “É muito bom, porque a gente mal esperava, veio por uma boa hora que a gente estava precisando”, completou.