Diante das notícias que têm sido publicadas na imprensa local, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, esclarece que as viagens que fez às cidades de Bangkok, na Tailândia, e Bonn, na Alemanha, foram a convite de organizações internacionais e as passagens foram pagas pelos organizadores dos eventos.
“Estou impressionado com a quantidade de ataques que têm sido feitos contra mim e minha família, sobretudo agora que não tenho mandato algum. Manterei a sobriedade, a reverência à sociedade, o respeito às famílias. E digo com clareza: jamais irei me calar”, disparou Arthur.
Arthur esteve nas duas viagens internacionais em novembro de 2017, à época como prefeito de Manaus, mas também como diplomata que atua em defesa da Amazônia. Em Bangkok, Virgílio foi convidado pelo Banco Mundial para discutir ações do programa de “Cidades Resilientes”, ao lado representantes de mais 26 cidades do mundo.
Após o evento do Banco Mundial, o ex-prefeito seguiu para a Alemanha, onde foi convidado a participar da Cúpula do Clima para Líderes Locais e Regionais, pelo prefeito de Bonn. A cidade também sediou a 23° Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP23), na qual Arthur Virgílio Neto foi chamado a palestrar.
Quando um servidor público viaja, mesmo no exercício de sua função, sem que as custas sejam pagas pelo poder público, não há obrigatoriedade das informações daquela viagem constarem no Portal da Transparência, por não haver emprego de recursos públicos. Nesse caso, é informado apenas o deslocamento do servidor, por meio do Diário Oficial do Município (DOM), e quando a ausência exceder 7 dias é solicitada autorização na Câmara Municipal de Manaus (CMM), sendo seu substituto legal indicado, caso necessário, para o período que estiver ausente.
Ainda sobre as viagens ao exterior do ex-prefeito Arthur Neto, vale pontuar que sua ida para Colômbia, juntamente com uma comitiva de secretários e vereadores, para conhecer o sistema de transporte coletivo utilizado nas cidades de Bogotá e Medellín, está devidamente registrada no Portal da Transparência, conforme a solicitação 2017 0014 – feita somente para custas com passagens e sem gastos ao erário municipal com a hospedagem.
Por fim, quanto à UTI aérea utilizada por Virgílio durante seu tratamento contra a Covid-19, a mesma foi paga com recursos próprios e, por essa razão, não consta no Portal da Transparência. “Foi algo que fiz questão de deixar muito claro, que não haveria motivos para usar recursos públicos no meu tratamento, porque minha saúde é uma responsabilidade minha”, finalizou Arthur Neto.