A proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de Manaus (CMM) para apurar denúncias de práticas abusivas cometidas pela concessionária Amazonas Energia, apresentada pelo vereador Rodrigo Guedes (PSC) já conta com 18 assinaturas, cinco a mais que o número necessário para a proposta ser aceita e começar a tramitar na Casa.
Além de Rodrigo Guedes, 17 vereadores já assinaram o documento, que será protocolado por ele, nesta quinta-feira (18/2) e deverá ser deliberado em plenário, na sessão ordinária de segunda-feira (22/2).
Durante pronunciamento na tribuna da Câmara, nesta quarta-feira (17/2), Rodrigo Guedes afirmou que as investigações da CPI vão dar uma resposta aos milhares de consumidores amazonenses que são prejudicados com uma das faturas mais caras do Brasil.
“Neste parlamento, temos que trazer a responsabilidade de colocarmos na linha essa empresa, que é inimiga número 1 dos amazonenses. São inúmeras transgressões às leis e às instituições. Conto com o apoio dos vereadores e da sociedade para dar um basta aos abusos da Amazonas Energia”, afirmou.
Para a instalação de uma CPI, são necessárias 14 assinaturas, um terço do total de vereadores da CMM. Apesar de ter o quantitativo suficiente para a criação da Comissão, o vereador Rodrigo Guedes, ainda espera por novas adesões à proposta, até o momento de protocolar o documento.
Segundo o vereador, a CPI da Amazonas Energia vai apurar práticas abusivas cometidas pela empresa, como cortes indevidos do fornecimento de energia elétrica durante o estado de calamidade pública na cidade de Manaus, bem como o descumprimento criminoso de decisões judiciais.
Ele ressalta, ainda, que CMM tem a prerrogativa de instalar a CPI, com base na Lei Orgânica do Município, no regimento interno da casa e na lei federal 1579/52, que dispõe sobre as comissões parlamentares de inquérito.
Assinaram a proposta de criação da CPI, além de Rodrigo Guedes, os vereadores Amom Mandel (Podemos), Antônio Peixoto (PTC), Caio André (PSC), Sassá da Construção Civil (PT), Daniel Vasconcelos (PSC), Dione Carvalho (Patriota), Elan Alencar (PROS), Fransuá Mato (PV), Ivo Neto (Patriota), Jaildo Oliveira (PCdoB), João Carlos (Republicanos), Lissandro Breval (Avante), Eduardo Assis (Avante), Raiff Matos (DC), Sandro Maia (DEM), Thaysa Lippy (PP) e William Alemão (Cidadania).