O Ministério Público do Amazonas (MPAM) apura denúncia que trata do suposto desvio de vacinas para Covid-19, que teriam sido utilizadas para vacinar pessoas que não fazem parte dos grupos prioritários no município de Nhamundá, no interior do Amazonas.
O Promotor de Justiça Márcio Pereira está apurando os fatos, tendo em vista de notícias de que a secretária municipal de Saúde do município priorizou pessoas mais próximas à sua pessoa, em troca de amizade e favores e que não fazem parte dos grupos prioritários para vacinação contra Covid-19.
Foi relatado ainda que essas pessoas receberam os imunizantes na frente de outras pessoas, e os que realmente eram do grupo não receberam a dose nesse primeiro momento, tais como funcionário que fazem remoção de pacientes para outras cidades, profissionais do laboratório, profissionais da urgência e emergência, na lista que foi publicada não puseram os critérios como, nível de prioridade, setor, serviço, idade, nível de contaminação e grupo prioritário e as comorbidades.
Levando em consideração que as doses são insuficientes para atender a todos, a prioridade é vacinar profissionais da saúde da linha de frente do combate ao coronavírus, além de indígenas que vivem em aldeias.
O município recebeu 126 doses para profissionais da linha de gente, seguindo os critérios: idosos, transplantados de órgãos sólidos, trabalhadores com comorbidades ou doenças crônicas e que estejam, necessariamente, mais expostos ao risco de infecção, não devendo haver discriminação entre classes de trabalhadores.