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Em Manaus, dupla que pintava extintores de incêndio e vendia como cilindros de oxigênio é presa 

Foto: Divulgação/SSP-AM

Dois homens foram presos, em Manaus, por venderem extintores de incêndio como cilindros de oxigênio no bairro Coroado, na zona leste da cidade. Eles foram presos após uma denúncia de uma das vítimas, que informou à polícia a localização dos golpistas.

José Helibergson Viana Figueira, de 35 anos, e Fábio Correa Vivan, 38, foram apresentados ao 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP), na tarde desta quarta-feira (27/01). Eles foram presos por policiais da 11ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) na rua Ivailândia, e flagranteados pelo crime de estelionato.

Segundo o titular do 14º DIP, delegado Christiano Castilho, a dupla estava vendendo extintores de incêndio como cilindros de oxigênio quando os policiais militares chegaram ao local. Eles foram flagrados com um extintor de incêndio tingido de verde. Um segundo cilindro falso foi apresentado na delegacia, por outra vítima.

Segundo Castilho, ao término dos procedimentos cabíveis na unidade policial, José Helibergson e Fábio foram encaminhados para a Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde devem ficar à disposição da Justiça.

Fiscalização

Também nesta quinta-feira, equipes do Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM) e do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-AM) fiscalizaram duas empresas produtoras de oxigênio medicinal da capital.

Duas empresas passaram por vistoria das equipes durante a manhã: White Martins e Carboxi. Nas duas empresas fiscalizadas não foi registrada qualquer tipo de irregularidade no abastecimento. A fiscalização ocorreu após denúncias de que os produtos entregues, principalmente no interior do Amazonas, estariam sendo vendidos com volume inferior ao informado pelos fabricantes de oxigênio medicinal.

Irregularidades

Em outra ação, o Procon-AM notificou cinco estabelecimentos por conta dos valores do oxímetro e do cilindro de oxigênio. As equipes do Procon-AM solicitaram que os responsáveis entreguem, em até 48 horas, as notas fiscais com os valores de compra e venda dos últimos três meses dos itens analisados. A partir daí será possível verificar se há abusividade nos preços.

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