O Hospital Regional de Tabatinga, no município do Alto Solimões distante 1.108 quilômetros de Manaus, já está recebendo as obras necessárias para abrigar a usina de produção de oxigênio doada pelo Hospital Sírio-Libanês. Após a instalação, a unidade terá capacidade para atender 53 leitos, que correspondem à capacidade instalada no hospital e na maternidade Celina Villacrez Ruiz, que funciona no mesmo local.
A previsão da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra), responsável pelas obras no hospital, é de que até a próxima semana a estrutura já esteja apta para receber a instalação da usina, que vai produzir 28m³ de oxigênio por hora. Hoje, a necessidade é de 16m³/hora.
O diretor do Hospital Regional de Tabatinga, Douglas Moura, diz que a produção própria do oxigênio é importante para que a unidade seja independente no abastecimento do insumo.
“Isso nos dará mais segurança, porque o oxigênio que recebemos hoje vem de Manaus e também o fornecido pelo Hospital de Guarnição de Tabatinga, mas, com o aumento de atendimento do Hospital de Guarnição, a oferta para nossa unidade acaba diminuindo e isso poderia comprometer nosso atendimento. Essa produção aqui vai nos ajudar muito”, afirma.
O hospital é dotado de rede de gases capaz de atender metade dos leitos. A outra parte, quando necessário, é abastecida com cilindros. Com a produção no local, os cilindros poderão ser abastecidos com mais rapidez e, consequentemente, com mais agilidade no tratamento dos pacientes.
Usinas doadas
Além de Tabatinga, os municípios de Tefé, Eirunepé, Lábrea e Carauari também terão usinas independentes para a produção de oxigênio líquido, doadas pelo Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. Os municípios estão sendo vistoriados pela Seinfra e recebendo as obras necessárias para a instalação.