Trabalhadores do transporte coletivo cruzaram os braços na manhã desta quarta-feira (23), para reivindicar o pagamento de salários atrasados. Segundo a categoria, 30% da frota não saiu das garagens.
As paralisações acontecem desde segunda-feira (21) e teve início as 5h . O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), afirma que está respeitando a ordem judicial de manter 70% dos ônibus em circulação e que tem se reunido com representantes do Sinetram, mas não alcançaram nenhum resultado até o momento.
Na terça-feira (22), o presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Manaus, Josenildo Mossoró, informou que as empresas anunciaram o pagamento do adiantamento salarial e a segunda parcela do 13° salário. Porém, segundo ele, não houve pagamento e, por isso, decidiram paralisar novamente parte da frota.
Segundo Mossoró, é o terceiro dia que a paralisação permanece e que só irão retomar as atividades quando os pedidos forem atendidos.
“Hoje três empresas do transporte coletivo de Manaus, amanhecem com 30% de sua frota parada, são elas Global, Via Verde e São Pedro. A principal reivindicação dos trabalhadores, e que seja pago a segunda parcela do decimo terceiro e o vale (adiantamento quinzenal)” diz o Presidente.
Ele ainda completa que a cobrança da categoria é a segunda parcela do 13º salário e que um possível acordo com a prefeitura ja foi citado, mas que não veio a vigor.
Os motoristas e cobradores que ainda estão circulando irão paralisar pelo período da tarde se não houver um acordo.
Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) informou que tomou providências jurídicas para evitar a greve, e foi atendido pelo Tribunal Regional do Trabalho, no sentido de se manter o mínimo de 70% das operações de cada empresa, conforme liminar expedida no dia 16 deste mês.
“O Sinetram destaca está mantendo diálogo com o Sindicato dos Rodoviários para que os serviços de transporte coletivo sejam mantidos para a população”, diz a nota. O sindicato não se pronunciou sobre o atraso salarial dos trabalhadores.
* Com informações do Portal do Holanda, G1 e Portal Tucumã
