Presidente eleito da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), para o biênio 2021/22, o deputado Roberto Cidade (PV), comemorou na manhã desta terça-feira (15), da tribuna da Casa, a decisão unânime do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), pela rejeição da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), apresentada à justiça por deputados da base governista.
Em discurso direcionado nominalmente aos 15 deputados que votaram pela sua chapa, na eleição realizada no último dia (3), Roberto Cidade reconheceu as batalhas políticas travadas pelos colegas, que mesmo diante das pressões se mantiveram firmes pela sua candidatura.
“Muitos colegas sofreram pressão, mas mantiveram suas palavras e seu voto de confiança. Por acreditar em meu nome como o melhor nesse momento para estar à frente do Poder Legislativo nesses próximos dois anos”, enfatizou Roberto Cidade.
Em busca de coesão e proatividade, o parlamentar pontuou que sua gestão será pautada no respeito e na democracia, para o fortalecimento do Poder Legislativo.
“Seremos os guardiões da liberdade. Liberdade para debater ideias e votar de forma livre, sem interferência nesta Casa de Leis. É hora de nos unirmos para trabalhar para o bem do povo do Amazonas. Nossa missão será de apresentar soluções para as importantes questões a serem resolvidas em vista de colocar o nosso estado em um caminho de prosperidade e progresso”, justificou.
Deputado em primeiro mandato, Roberto Cidade destacou que não tem vergonha em aprender com os colegas mais experientes e que se necessário, buscará direcionamento junto aos pares.
“Vamos trabalhar de forma democrática, sempre ouvindo os mais novos e os mais velhos, para chegarmos a um equilíbrio para o bem do parlamento e para o bem do Amazonas”, pontuou, destacando que não é perseguidor e que voto se conquista.
Poder Judiciário
Roberto Cidade agradeceu ao Ministro Luiz Fux e aos desembargadores do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) pelas corretas ações nas questões relativas à validade da Emenda Constitucional (PEC) nº 121/2020, aprovada no último dia 3 e que garantiu a eleição da nova Mesa Diretora da Casa Legislativa.
Na manhã desta terça-feira (15), o pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas julgou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), apresentada pelos deputados Alessandra Campelo (MDB), Belarmino Lins (PP) e Saulo Viana (PTB), e por unanimidade rejeitou o pedido, dando validade à eleição do dia 3.