A juíza de direito titular da Vara Única da Comarca de Barreirinha (distante 331 quilômetros da capital), Larissa Padilha Roriz Penna, determinou nessa quinta-feira, dia 26 a transferência, para Manaus, do adolescente de 16 anos suspeito de praticar atos infracionais análogos aos crimes de estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver de uma criança indígena de cinco anos de idade, fato ocorrido no último domingo, dia 22, na aldeia Nova Vida, área indígena do município.
A juíza determinou a transferência atendendo solicitação do delegado de Polícia Civil do município de Barreirinha e em consonância com o parecer do Ministério Público, em virtude de a cidade não dispor de estrutura ou casa de abrigo para internação de autores de atos infracionais. O adolescente de 16 anos deverá ser internado provisoriamente em um Centro Socioeducativo da capital.
O caso
A criança vítima do crime, segundo relatos apresentados à autoridade policial, foi levada de casa por volta das 2h da manhã, enquanto a mãe dormia. Horas depois, a menina foi encontrada morta, com sinais de estupro, o crime aconteceu na aldeia indígena Nova Vida, no município de Barreirinha (distante 331 quilômetros da capital).
Na quarta-feira, dia 25, segundo informado por sites de notícias de Barreirinha, a Polícia Civil chegou a ouvir mais dois adultos suspeitos de participação na morte da criança, mas estes foram liberados, conforme o delegado local, por falta de provas. O adolescente que será encaminhado para internação provisória em Manaus foi apreendido porque, conforme a polícia, teria assumido a prática dos atos infracionais depois que foram encontrados pertences dele na casa da vítima.