*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A morte do pequeno Benício Xavier de Freitas, de 6 anos, levou familiares e apoiadores a se mobilizarem, nesta segunda-feira (1º), em frente ao Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM), em Manaus. O grupo cobra transparência na apuração e responsabilização dos profissionais envolvidos no atendimento que antecedeu o óbito da criança.
Benício deu entrada no Hospital Santa Júlia no dia 23 de novembro com um quadro de laringite e acabou morrendo após receber adrenalina por via intravenosa, procedimento que teria desencadeado seis paradas cardíacas. A medicação foi prescrita pela pediatra Juliana Brasil, enquanto a aplicação ficou sob responsabilidade da técnica de enfermagem Raíza Bentes. As duas, porém, apresentaram versões conflitantes sobre as orientações médicas.
Na última sexta-feira (28), ambas foram ouvidas no 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP). De acordo com o delegado Marcelo Martins, as declarações levantaram contradições que exigem aprofundamento.
“Identificamos divergências quanto ao tempo de resposta no atendimento. A médica afirma que iniciou os cuidados rapidamente, mas a técnica aponta demora. Esses pontos serão confrontados em acareação”, explicou o delegado.
A Polícia Civil segue investigando o caso enquanto a família insiste para que os órgãos de fiscalização profissional também se posicionem sobre a conduta adotada no atendimento.
