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Advogada que gravou passageira em avião foi candidata em MG e denunciada pelo MPE

*Da Redação Dia a Dia Notícia

O incidente envolvendo a bancária Jeniffer Castro e uma criança que desejava seu assento no avião ganhou destaque após ser filmado e divulgado pela advogada Eluciana Íris Almeida Cardoso, 54 anos, de Belo Horizonte. Com histórico político, Eluciana já foi candidata a vereadora e deputada estadual em Minas Gerais. Ela já foi alvo de denúncias pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), em 2018, por falsificação de assinaturas em documentos apresentados à Justiça, mas foi absolvida em 2022.

Eluciana é advogada, nutricionista clínica e escritora produtora cultural. A mulher já concorreu a cargos políticos nos anos de 2016 e de 2018. Ela foi acusada de falsificar as assinaturas da sua irmã e do marido em papéis relativos à última campanha que concorreu, em 2018. De acordo com o MPE, os familiares de Eluciana receberam R$ 2 mil cada por trabalhos prestados durante a campanha.

Ela reconheceu que assinou os documentos em nome dos familiares, mas afirmou que não tinha a intenção de infringir a fé pública. Em março de 2022, o juiz da 29ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte a absolveu.

Diferente de algumas informações que circulam principalmente na internet, Eluciana não é a mãe da criança envolvida na situação do avião. Ela gravou Jennifer Castro, uma passageira do voo citado, e perguntou se a mulher “tinha algum problema” por não trocar de lugar com a criança.

Ameaças

Eluciana nas redes sociais, compartilhava conteúdos de nutrição e bem-estar, mas desativou suas contas após receber ameaças devido à repercussão do vídeo.

“Vivendo um tsunami”, assim definiu a advogada Eluciana, responsável por filmar a polêmica no avião envolvendo a bancária Jeniffer Castro e expor a situação nas redes sociais. Nos últimos dias, ela tem enfrentado uma avalanche de críticas e ataques.

Em entrevista recente, Eluciana assumiu que a exposição do rosto de Jeniffer foi acidental. Ela explicou que sua filha tentou ocultar a identidade da bancária com um emoji na edição do vídeo, mas o resultado não saiu como esperado. “Antes de publicar o vídeo, ela procurou fazer uma edição para cobrir o rosto, mas na ignorância da ferramenta, ela achou que tinha inserido a ‘carinha’ para não expor a pessoa, achou que tinha conseguido, mas quando publicou não foi com a ‘carinha'”, detalhou.

Logo após perceber o erro, mãe e filha decidiram retirar o vídeo, mas o conteúdo já havia viralizado. Desde então, as duas têm lidado com discursos de ódio. “Estou com medo da exposição da minha filha. Ela está recebendo muitos discursos de ódio, pessoas pedindo para ela se matar, são palavras muito ofensivas”, desabafou Eluciana, destacando o impacto emocional causado pela situação.

 

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