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Pesquisa registra Amazonas com a 8ª maior taxa de desemprego do País no 3ª trimestre de 2024

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

De acordo com os dados mais recentes da Pnad Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Amazonas registrou uma taxa de desemprego de 8,1% no terceiro trimestre de 2024, colocando o estado com a 8ª maior taxa do país. Este índice está acima da média nacional, que caiu para 6,4%, marcando o menor nível de desemprego desde o início da série histórica, em 2012. A informação foi divulgada pelo Portal 18 horas.

A taxa de desocupação no Amazonas teve um leve aumento em relação ao segundo trimestre de 2024, quando o índice era de 7,9%. Apesar do aumento marginal, o valor manteve-se estável em comparação ao período anterior, em que o estado já apresentava altos índices de desemprego.

O Amazonas segue entre os estados com taxas de desemprego mais altas do Brasil, ocupando o 8º lugar. O estado encontra-se ao lado de outros estados como Pernambuco (10,5%), Bahia (9,7%) e Rio Grande do Norte (8,8%). Por outro lado, estados como Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina têm as menores taxas de desemprego, com índices abaixo de 3%.

A taxa de subutilização da mão de obra no Amazonas foi registrada em 15,7%, o que indica que muitos trabalhadores no estado não estão sendo utilizados de forma plena, seja por estarem no mercado de trabalho, mas com jornadas reduzidas ou por estarem disponíveis, mas não buscando ativamente emprego.

Outro dado relevante divulgado pelo IBGE é o percentual de pessoas que atuam como trabalhadores informais no Amazonas. O estado apresenta uma taxa de informalidade de 50,1%, uma das mais altas do Brasil, ocupando a 4ª posição entre as unidades da federação. A informalidade no mercado de trabalho é uma realidade para muitos amazonenses, o que significa que uma grande parte da população está inserida em atividades sem os direitos garantidos por contratos formais de trabalho, como férias, 13º salário e aposentadoria.

Além disso, o percentual de trabalhadores por conta própria no Amazonas também é significativo, alcançando 30,3%. Este número indica que uma grande parte dos trabalhadores no estado está buscando alternativas para a geração de renda por meio do empreendedorismo, muitas vezes em setores informais ou autônomos.

Em relação ao cenário nacional, a redução do desemprego para 6,4% foi impulsionada principalmente pela retomada da economia no segundo semestre de 2024, um período historicamente associado a maior geração de vagas de trabalho. O analista do IBGE, William Kratochwill, destaca que o aquecimento da economia no período de final de ano, especialmente no setor industrial, foi fundamental para a diminuição das taxas de desocupação no Brasil.

A ocupação na indústria, por exemplo, registrou um acréscimo de mais de 400 mil vagas, o que contribuiu para o recuo nas taxas de desemprego em diversas regiões do país. No entanto, o Amazonas, que depende também da indústria e do comércio, ainda enfrenta desafios significativos na criação de empregos formais, o que reflete a alta taxa de informalidade e o número expressivo de desempregados no estado.

A pesquisa também apontou uma importante redução no número de pessoas que estão há mais de dois anos em busca de trabalho, uma mudança positiva no cenário econômico. O número de trabalhadores nessa situação caiu para 1,5 milhão, o menor patamar para um terceiro trimestre desde 2014. Isso reflete uma maior eficiência no processo de busca por trabalho, especialmente em estados que têm se beneficiado da recuperação econômica, como os do Sul e Sudeste.

Esse dado é relevante, pois a diminuição do tempo de procura por emprego é um indicativo de que o mercado de trabalho está se aquecendo, proporcionando mais oportunidades e diminuindo as taxas de desemprego de longo prazo.

Para o Amazonas, a realidade do desemprego ainda exige esforços contínuos de políticas públicas voltadas à criação de empregos formais, ao fomento ao empreendedorismo e ao fortalecimento de setores produtivos que possam gerar mais vagas de trabalho. O estado, que tem uma economia predominantemente ligada a atividades como a indústria de transformação e o comércio, precisa de estratégias focadas em melhorar a capacitação profissional, reduzir a informalidade e ampliar as oportunidades no mercado de trabalho.

A alta taxa de informalidade, de 50,1%, reflete a dificuldade em garantir empregos estáveis e com direitos trabalhistas. Por isso, iniciativas de formalização, qualificação e apoio a microempreendedores podem ser caminhos importantes para enfrentar o desemprego e criar um ambiente de trabalho mais seguro e justo para os amazonenses.

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