*Da Redação Dia a Dia Notícia
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou a operação da Polícia Federal desta terça-feira (19) que investiga o suposto envolvimento de agentes militares em um plano de execução do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
“Por mais que seja repugnante pensar em matar em alguém, isso não é crime”, disse Flávio. Segundo o senador, para que haja tentativa de homicídio é “preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes” o que, de acordo com ele, não “parece” ter ocorrido.
O parlamentar classificou decisões judiciais “sem amparo legal” como repugnantes e antidemocráticas. As declarações foram feitas no X, antigo Twitter, horas após a PF prender quatro militares das Forças Especiais e um policial federal suspeitos de elaborar um plano para executar Lula e Alckmin em dezembro de 2022, após a vitória da chapa nas eleições daquele ano.
Quer dizer que, segundo a imprensa, um grupo de 5 pessoas tinha um plano pra matar autoridades e, na sequência, eles criariam um “gabinete de crise” integrado por eles mesmos para dar ordens ao Brasil e todos cumpririam???
Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso…— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) November 19, 2024
Os supostos golpistas cogitaram usar veneno e explosivos, segundo a PF. O ministro Alexandre de Moraes também era alvo de monitoramento. O documento apreendido com o general Mario Fernandes falava em “danos colaterais passiveis e aceitáveis”, que incluíam a morte de toda a equipe de segurança do ministro do STF.