*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A amazonense, natural de Manacapuru, Clísia Lima da Silva, de 35 anos, após ser encontrada morta no rio Jaguari, em São Paulo, com sinais alarmantes de tortura. O caso, que rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais e na mídia, levanta questões sobre violência e segurança nas relações pessoais. A principal linha de investigação aponta para o namorado da vítima, que foi preso na noite de quinta-feira (31).
O corpo de Clísia foi localizado em um local de difícil acesso, próximo a uma ponte de 20 metros de altura. Segundo o delegado Sandro Montanari, da Seccional de Bragança Paulista, o corpo apresentava as mãos e as pernas amarradas, evidenciando que a vítima foi submetida a um ato de brutalidade antes de sua morte. O exame necroscópico revelou que a causa do falecimento foi politraumatismo na cabeça e na coluna, resultante de uma forte pancada, o que sugere uma ação violenta e premeditada.
As investigações estão sendo conduzidas pela delegacia de Piracaia, onde o caso foi registrado como homicídio. Clísia havia se mudado de Manacapuru, a 103 quilômetros de Manaus, para viver com seu parceiro em Bragança Paulista, e as circunstâncias de sua morte levantam suspeitas sobre a dinâmica do relacionamento.
De acordo com o delegado Montanari, não foram encontrados sinais de luta corporal, o que sugere que Clísia foi surpreendida pelo agressor, possivelmente em um momento de vulnerabilidade. Essa informação lança uma luz sobre a possibilidade de que a violência doméstica pode ter sido um fator determinante na tragédia, levando a vítima a uma situação de risco sem que ela tivesse a oportunidade de se defender.