*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abriu um inquérito para investigar um acidente envolvendo o transporte fluvial escolar que resultou em um incidente com um adolescente na zona rural de Presidente Figueiredo (distante 126 quilômetros de Manaus). A decisão foi publicada no Diário Oficial do MP-AM na última quarta-feira (23) e destaca a preocupação com a segurança no transporte escolar na região.
A promotora de justiça Fábia Melo, responsável pelo inquérito, iniciou as apurações após receber a notícia de fato nº 121.2022.000070, que relatou o acidente ocorrido na comunidade de Cacaia do Micade. Detalhes sobre as circunstâncias do acidente, incluindo a identificação da vítima, não foram divulgados, mas a seriedade da situação levou o MP-AM a tomar medidas para investigar as causas do ocorrido.
A nota do MP-AM indica que há suspeitas de irregularidades no transporte escolar fluvial na comunidade, o que levanta questões sobre a segurança e as condições em que os estudantes são transportados. O inquérito visa não apenas entender o que aconteceu, mas também identificar possíveis falhas na prestação do serviço que poderiam colocar em risco a vida dos alunos.
O transporte escolar fluvial é uma solução frequentemente utilizada em regiões ribeirinhas, onde a acessibilidade por estradas é limitada ou inexistente. No entanto, essa modalidade de transporte traz desafios específicos relacionados à segurança, regulamentação e supervisão. O inquérito do MP-AM surge como uma resposta a essas preocupações, buscando garantir que as normas sejam cumpridas e que a segurança dos alunos seja priorizada.
No documento, o MP solicita informações detalhadas sobre as causas do acidente, as condições do transporte e a situação da vítima, uma vez que a segurança no transporte escolar é um assunto de grande relevância para a comunidade. “Considerando a autuação do procedimento preparatório n.121.2022.000070, possível irregularidade no transporte escolar fluvial na Cacaia, comunidade do Micade, zona rural, em Presidente Figueiredo/AM”, menciona o texto do inquérito.