*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu, nessa segunda-feira (21), uma ordem de proibição à comercialização de 12 marcas de azeite de oliva, devido a fraudes identificadas em suas composições. A decisão foi baseada em análises laboratoriais que detectaram a presença de óleos vegetais não identificados, tornando esses produtos impróprios para o consumo.
Segundo o Mapa, a detecção de outros óleos na composição dos azeites levanta sérias preocupações sobre a saúde dos consumidores, uma vez que a origem e a qualidade desses ingredientes não são claras. A falta de transparência na rotulagem pode enganar os consumidores, que acreditam estar adquirindo azeite de oliva puro, mas na verdade estão consumindo produtos adulterados.
A proibição se estende a empresas cujos Cadastros Nacionais de Pessoa Jurídica (CNPJ) estão suspensos ou baixados pela Receita Federal. Essa situação levanta ainda mais suspeitas sobre a veracidade das operações dessas marcas e a possibilidade de práticas fraudulentas na comercialização dos produtos.
O Mapa alertou que o consumo de óleos vegetais não identificados pode representar riscos à saúde, especialmente se esses ingredientes não forem adequadamente controlados ou regulamentados. A adulteração de azeites é uma questão recorrente no mercado, e as fraudes podem levar não apenas a prejuízos financeiros para os consumidores, mas também a graves implicações para a saúde pública.
As marcas afetadas foram retiradas das prateleiras dos supermercados e estabelecimentos comerciais, e o Mapa orienta os consumidores a ficarem atentos às informações nos rótulos dos produtos. É importante que os consumidores verifiquem a procedência e a qualidade do azeite de oliva que adquirem, optando sempre por marcas confiáveis.