*Da Redação Dia a Dia Notícia
O nome de Arlindo Cruz foi envolvido em um suposto esquema de fraudes criado pela família do cantor, aponta a colunista Fábia Oliveira, do site Metrópoles. Uma procuração assinada em cartório, nomearia a esposa e o filho de Arlindo como seus procuradores para representá-lo em qualquer ação em instituições financeiras ou bancárias.
De acordo com a colunista, menos de um mês após o sambista ter sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC), Babi Cruz e Arlindinho foram nomeados representantes do cantor. O documento, datado de 6 de abril de 2017, confirmaria que Arlindo deixou a responsabilidade para os dois.
Porém, na época, o cantor estava internado, em coma, na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, em decorrência do AVC. Sendo assim, estaria impossibilitado de assinar qualquer documento ou nomear qualquer responsável pelas suas contas bancárias.
Ainda segundo Fábia Oliveira, fontes indicam que a nomeação de Babi e Arlindinho foi feita fora dos trâmites legais previstos por lei. No documento, consta que a decisão foi assinada pelo líder espiritual Ubirajara da Conceição Pinheiro, chefe da casa espiritual que Arlindo e a família frequentavam. A tramitação foi feita no hospital onde o músico estava internado de madrugada.
Oficialmente, os nomes que aparecem na decisão são de Ubirajara e de duas testemunhas: o advogado Henrique de Lóssio e Seiblitz e a empresária Marcielle Bagetti Treptow. Porém, nem Arlindinho, nem Marcielle teriam participado do momento da assinatura.
Em depoimento à colunista, a empresária não negou as acusações, mas afirmou que estava com “muito medo” de toda a situação. Supostamente, o trâmite foi feito por conta da impossibilidade de Babi Cruz de movimentar as contas bancárias do cantor.
No caso de Arlindo Cruz, a disposição de seus bens e contas precisa ser feita mediante um processo legal. Esse mecanismo é feito para resguardar os interesses e proteger o patrimônio da pessoa incapacitada. Atualmente, o músico segue o tratamento em casa.