*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A candidatura de Renato Júnior (Avante) à vice-prefeitura de Manaus, ao lado do atual prefeito David Almeida, está no centro de intensos debates e memes nas redes sociais, principalmente devido à surpreendente evolução patrimonial do ex-secretário de Infraestrutura. Em apenas seis anos, seu patrimônio saltou de R$ 30 mil em 2018 para impressionantes R$ 3,15 milhões em 2024, um crescimento de mais de 10.000%. Essa disparada financeira tem gerado questionamentos sobre a origem dos recursos e sua compatibilidade com o salário de R$ 12 mil mensais que ele recebia como secretário. A informação foi divulgada pelo Blog do Botelho.
Internautas e críticos levantam dúvidas sobre como um funcionário público pode acumular tal riqueza em um período relativamente curto.
O contraste entre seu salário e o patrimônio adquirido instiga desconfiança e alimenta teorias nas redes sociais, levando a uma onda de memes e discussões sobre a transparência nas finanças públicas e a ética no serviço público.
Além da evolução patrimonial questionável, Renato Júnior também enfrenta problemas legais. Ele foi citado em um inquérito da Polícia Federal na chamada ‘Operação Entulho’, que investiga fraudes em contratos de coleta de lixo na cidade.
A operação apura irregularidades em licitações e contratos envolvendo as empresas Soma e Tumpex, com um total estimado em cerca de R$ 131,2 milhões. As suspeitas incluem sonegação fiscal e a utilização de empresas de fachada para desviar recursos públicos.
Documentos e conversas telefônicas interceptadas pela PF revelam que Renato Júnior teria recebido instruções diretas de David Almeida para gerenciar uma situação delicada durante uma reunião com Williams Rodrigues Maia, um dos sócios das empresas investigadas.
Tais revelações levantam questões sérias sobre a integridade e a governança da atual administração municipal, além de complicar ainda mais a imagem de Júnior como candidato.
A investigação também apontou movimentações financeiras suspeitas, com depósitos que ultrapassam R$ 6 milhões em contas ligadas às empresas envolvidas no esquema.
Essa situação não apenas prejudica a imagem de Renato Júnior, mas também lança uma sombra sobre a campanha de David Almeida, que se viu forçado a responder a críticas sobre sua relação com o ex-secretário e a legalidade das operações financeiras sob sua gestão.