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Irmã do prefeito de Manaus, Dulce Almeida suspende aula de crianças autistas e realiza reunião com mães para pedir votos

Fotos: Reprodução

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

Três escolas municipais de Manaus dispensaram as aulas das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), para a irmã do prefeito David Almeida (Avante) e titular da Secretaria de Educação, Dulce Almeida, realizar uma reunião com mães atípicas e servidores, na terça-feira (24), no teatro La Salle, no bairro Dom Pedro, zona Centro-Oeste da capital, para pedir votos para o irmão, que concorre à reeleição. As informações são do Radar Amazônico.

As aulas foram dispensadas de forma simultânea em três unidades de ensino, sendo a Escola Municipal Magnólia Frota, na Cidade Nova; CMEEI Delano Almeida, bairro Flores; e CMEE Yumi Odani, no bairro Parque 10 de Novembro. As mães e os servidores foram encaminhados em micro-ônibus até o evento.

De acordo com o Radar, que esteve presente no evento com uma equipe, foi constatado que se tratava de um comício para as mães e servidores. Ainda no local, foi distribuído material gráfico da campanha de David Almeida, houve a utilização de micro-ônibus para transporte das famílias e promessas de construção de novas escolas para crianças autistas.

Uma das mães, que esteve presente no local, afirmou que elas foram chamadas para uma reunião para resolver as questões das crianças nas escolas, porém se depararam com um comício para pedir votos para o prefeito.

“A gente chega aqui em uma convenção dessa, que a gente acredita que vai ser ouvido, mas o pessoal vem rasgar seda, a gente vai em uma policlínica buscar atendimento para os nossos filhos e não tem neuro, não tem terapia com psicólogo, não tem fono. A gente veio lá da Cidade Nova achando que iam trazer soluções para os nossos filhos, eu estou saindo daqui frustrada, pois deram foi um pacote cheio de panfleto para a gente distribuir”, afirmou.

Conforme a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010), entre as condutas ilícitas praticadas nas campanhas eleitorais e que conduzem à inelegibilidade do candidato por oito anos, está o abuso de poder político, que é o uso indevido de cargo ou função pública (de secretária, prefeito, por exemplo), com a finalidade de influenciar no pleito eleitoral de modo ilícito, desequilibrando a disputa eleitoral.

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