*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A draga Hopper, responsável pela dragagem da enseada do rio Madeira e da costa do Tabocal, entre Manaus e Itacoatiara, deve chegar à capital amazonense em 12 de outubro, com três meses de atraso em relação ao prazo estipulado pelo governo federal. O atraso compromete os efeitos positivos da dragagem para este ano, com os benefícios previstos apenas para 2025.
A avaliação é da coordenadora de marketing da empresa SuperTerminais, Larissa Holanda. Em entrevista na segunda-feira (23) no píer provisório instalado em Itacoatiara, ela destacou que os efeitos da dragagem só deverão ser sentidos na próxima estiagem.
Larissa Holanda, coordenadora de marketing da SuperTerminais (Foto: Daniel Brandão/A CRÍTICA)
A licitação para dragagem foi anunciada no mês de abril. A ideia inicial do governo federal era antecipar o procedimento nos rios Madeira, Amazonas, Juruá e Purus para junho como forma de reduzir os impactos negativos da seca. A promessa havia sido firmada ao governador Wilson Lima (União) após reunião com os ministros Silvio Costa Filho (Republicanos), de Portos e Aeroportos, e Waldez Góes (PDT), da Integração e Desenvolvimento Regional.
No entanto, a licitação só foi decidida em julho, com vitória da empresa paulista DTA Engenharia, que receberá R$ 118,9 milhões para dragar e sinalizar o rio Amazonas entre Manaus e Itacoatiara. O contrato foi assinado no início de setembro durante uma visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à cidade de Manaus.
Ainda em agosto, poucos dias antes da vinda de Lula, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antonio Silva, criticou a falta de dragagem nos trechos críticos para importação de insumos e escoamento da produção da Zona Franca de Manaus.
*Com informações do A Crítica.