*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) confirmou, nessa sexta-feira (20) que solicitou a substituição das prisões dos investigados na Operação Integration por medidas cautelares. A operação ganhou notoriedade nacional principalmente por envolver a influenciadora digital Deolane Bezerra, de 36 anos, que tem se posicionado publicamente como vítima de “injustiça”.
Segundo o comunicado do MPPE, o pedido foi feito após uma “minuciosa análise” dos autos da investigação, que indicou a necessidade de diligências complementares para embasar a acusação formal dos envolvidos. Embora a nota não tenha detalhado quais medidas cautelares foram sugeridas, é comum que tais medidas incluam a utilização de tornozeleiras eletrônicas, restrições de viagem ou proibições de contato entre os investigados.
O MPPE enfatizou que as prisões preventivas já executadas devem ser substituídas por essas medidas cautelares, uma vez que o tempo necessário para a realização das novas diligências poderia resultar em “constrangimento ilegal”. Essa afirmação levanta preocupações sobre a legalidade das prisões em curso, embora, até o momento, não haja informações oficiais sobre a eventual soltura dos investigados.
A Operação Integration investiga uma suposta organização criminosa envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro, temas que têm atraído a atenção da mídia e da opinião pública. Deolane Bezerra, uma figura popular nas redes sociais, tem enfrentado dificuldades desde que a operação foi deflagrada, sendo vista por seus seguidores como alvo de uma perseguição injusta.
O MPPE destacou a necessidade de manter sigilo sobre as novas diligências a fim de esclarecer os fatos e individualizar a conduta de cada um dos investigados. A influenciadora, que já publicou cartas escritas à mão expressando seu descontentamento com a situação, não fez publicações recentes nas redes sociais sobre o assunto, aumentando a curiosidade do público.
Em nota, o MPPE também esclareceu que não fará “qualquer outra manifestação sobre o assunto neste momento”. A informação ressalta a delicadeza do caso e a importância das investigações em andamento. O requerimento de novas investigações não isenta a continuidade de algumas medidas cautelares que já foram determinadas, bem como a possibilidade de que outras sejam aplicadas.
Além disso, o MPPE reafirmou que atos processuais, como buscas e apreensões de bens e valores, permanecerão vigentes, assegurando a integridade das investigações.
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