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Eduardo Alfaia, líder do prefeito David Almeida na Câmara, já foi preso por esquema de corrupção com rombo de R$ 56 milhões

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

O atual líder do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), na Câmara Municipal, vereador Eduardo Alfaia (mesmo partido), já foi preso, em 2015, durante a Operação Cauxi, desencadeada pela Controladoria-Geral da União (CGU), que desarticulou uma organização criminosa que promovia fraudes em licitações e em contratos de aluguéis na Prefeitura de Iranduba (AM), cujo rombo aos cofres públicos foi R$ 56 milhões. Alfaia é empresário e também já foi secretário municipal de Finanças daquele município.

Quem relembrou o caso foi o vereador Rodrigo Guedes (PP), em suas redes sociais, nesta quarta-feira (18/09), após Eduardo Alfaia perder a compostura e xingar o colega de palhaço e vagabundo durante a sessão plenária. No momento estavam sendo instaladas duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigar pagamentos a empresas ligadas à noiva e à sogra do prefeito e o possível pagamento em dinheiro em espécie dentro da sede da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), para pessoa ligada a um dono de portal em Manaus.

“O vereador Eduardo Alfaia teve muita sorte de, no momento em que eu estava falando hoje em plenário, eu não saber que ele já foi preso por corrupção em uma operação da Controladoria-Geral da União e do Gaeco (Ministério Público do Amazonas), por um esquema de R$ 56 milhões em licitações no município de Iranduba”, escreveu Rodrigo Guedes.

Operação

Em matéria publicada pelo Portal A Crítica, em novembro de 2015, Eduardo Alfaia foi um dos presos na operação que teve como alvo também o ex-prefeito de Iranduba, Xinaik Medeiros, acusado de comandar esquema de corrupção em licitações que teria gerado prejuízo de R$ 56 milhões ao Município.

Os integrantes do esquema foram acusados de praticarem crimes como peculato, corrupção passiva, concussão, falsidade ideológica, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e crime de responsabilidade fiscal durante a execução de contrato de obras, serviços e aquisição de materiais para a Prefeitura de Iranduba.

Os acusados foram: Eduardo Assunção Alfaia, David Queiroz Félix, Edu Corrêa Souza, Nádia Medeiros de Araújo, André Maciel Lima, Sérgio Souza, Almir da Silva Prestes, Josimar Martins Marinho, Genilson Ferreira da Silva, Piter Vilhena Gonzaga, Leandro do Vale e Silva, Angela Rayane do Amazonas Medeiros de Araújo, José Odenilson Santana Oliveira, Carlos Roberto Costa Oliveira, Cláudio Henrique Costa Oliveira, Anny Glez Fialho da Silva e César Alemberg Dias Rios.

Em março deste ano, após nove anos, o ex-prefeito de Iranduba, Xinaik Silva de Medeiros, o ex-secretário de Economia e Finanças do município, David Queiroz Félix, e um grupo de dez ex-vereadores foram condenados por crimes de corrupção passiva e corrupção ativa, no âmbito da denominada “Operação Dízimo”, deflagrada em 2015, após autorização da 2ª Vara da Justiça Federal do Amazonas.  São os mesmos envolvidos na ‘Operação Cauxi’. O nome de Eduardo Alfaia não foi citado no site da Justiça Federal.

‘CPIs instaladas’

A CPI dos Contratos tem como objetivo investigar contratos da Prefeitura de Manaus ligados à Lidiane Oliveira Fontenele, sogra do prefeito David Almeida (Avante); Izabelle Fontenele, noiva do prefeito; e Gabriel da Silva, genro do prefeito.

Já a ‘CPI da Semcom’ foi motivada pela denúncia sobre pagamento em dinheiro a um portal de notícias da capital, conforme vídeo divulgado pelo portal Metrópoles no dia 14 de março.

As imagens, conforme a publicação, teriam sido gravadas no interior da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), que funciona no mesmo prédio da Prefeitura de Manaus.

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