*Da Redação Dia a Dia Notícia
Camila Barroso, de 33 anos, patroa suspeita de matar a babá Geovana Costa Martins, de 20 anos, e Eduardo Gomes da Silva, apontado pela polícia como cúmplice no crime, percorreram cerca de 28 km com o corpo da vítima em carro. O trajeto se iniciou na zona Sul de Manaus e terminou na zona Oeste, onde o corpo foi deixado em uma área de mata.
A jovem foi encontrada morta em um matagal no bairro Tarumã no dia 20 de agosto, após ter sido dada como desaparecida no dia anterior. A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) afirma que a patroa não tinha condições de transportar o corpo sozinha e contou com a ajuda de Eduardo, que é considerado foragido.
A polícia suspeita que Geovana foi morta por espancamento e tortura na residência onde morava com Camila, que foi presa na quarta-feira (28).
As investigações apontam que a dupla saiu da rua Bernardo Michiles, bairro Petrópolis, zona Sul de Manaus, e seguiu até a rua Esus, no bairro Tarumã, zona Oeste, onde o corpo foi abandonado.
Na cidade de Manaus, o bairro Tarumã é conhecido por sua localização isolada e áreas de difícil acesso. Esse isolamento natural facilita atividades criminosas e a ocultação de cadáveres e homicídios.
O carro usado no crime pertencia a Eduardo e já havia sido vendido a outra pessoa. No entanto, o suspeito emprestou o veículo e o devolveu após o desaparecimento de Geovana. O automóvel foi entregue higienizado ao novo proprietário, que já prestou depoimento à polícia. O carro será submetido a perícia, segundo a polícia.
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