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Sara Winter diz nome de criança grávida e Debora Diniz reage: “Crime terrível”

(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press e Carlos Moura/STF)

A ativista de extrema direita Sara Giromini, também conhecida como Sara Winter, foi alvo de duras críticas e tornou-se um dos assuntos mais comentados no Twitter neste domingo (16/8) após divulgar um vídeo no YouTube em que se posiciona contra a realização do aborto na menina de 10 anos que engravidou de um tio que a estuprava desde os 6 anos, de acordo com o Correio Braziliense. A Justiça autorizou o aborto, que deverá ser realizado em Recife, pois médicos no Espírito Santo, onde a menina mora, se recusaram a fazer o procedimento.

No vídeo, Sara defendeu que o aborto não seja feito porque, segundo ela, uma pessoa com acesso a exames da menina afirmou que se trata de uma gestação de cinco meses. Ela ainda divulgou o que seria o primeiro nome da criança vítima de violência sexual, criticou o médico que se dispôs a realizar o aborto e ainda forneceu o endereço do hospital onde ela está internada.

A extremista teve a conta no Twitter bloqueada por ordem de Moraes, em decisão que atingiu outros influenciadores bolsonaristas, mas criou um perfil alternativo na plataforma.

Nesse perfil alternativo, ela informou ainda o endereço do hospital onde o procedimento seria realizado. Neste domingo, dezenas de pessoas cercaram a unidade, assediaram as equipes médicas e a própria vítima e chegaram a tentar invadir o prédio. A polícia teve que intervir, mas a confusão seguiu noite adentro.

Uma das críticas à postura de Sara veio da professora da Universidade de Brasília e especialista em bioética Debora Diniz, que vem acompanhando atentamente o caso. “A moça fanática bolsonarista das tochas saiu da cadeia. Para cometer crime ainda mais terrível: fez vídeo de horror sobre a menina de 10 anos, alegando saber o nome dela. A nomeia. Por favor, não divulguem o vídeo. É uma menina, não uma disputa ideológica”, escreveu a antropóloga.

Manifestação em hospital

Após a divulgação do vídeo, um grupo de pessoas contrárias ao aborto foi ao hospital tentar impedir o procedimento. Houve confusão e o médico identificado como o responsável por realizar o aborto foi hostilizado. Veja abaixo:

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