*Da Redação Dia a Dia Notícia
O deputado federal e pré-candidato a prefeito de Manaus, Capitão Alberto Neto (PL), criticou os conflitos entre o atual prefeito, David Almeida (Avante), e vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM). Em entrevista ao Rede Onda Digital, Alberto Neto afirmou que Almeida age como um “imperador”, quando os interesses dele sofrem oposição na Casa Legislativa.
“Não existe império de Manaus. O prefeito precisa dialogar com a Câmara dos Vereadores. Lá que aprova o orçamento. Lá que aprova os nossos projetos, da Prefeitura como dos vereadores, para a nossa cidade. Os vereadores que fiscalizam o trabalho da Prefeitura, da gestão. Então, precisa ter essa relação, lógico, harmônica e institucional, mas precisa ser uma boa relação. Não pode ser uma relação de conflito”, disse.
O pré-candidato também defendeu o diálogo para manter a harmonia entre os dois Poderes [Executivo e Legislativo] e garantiu que a experiência de dois mandatos consecutivos na Câmara dos Deputados deixam-lhe confiante para agir como um gestor articulador e capaz de montar uma base aliada forte na CMM, caso seja eleito prefeito neste ano.
“Hoje me sinto preparado para fazer esse diálogo com os vereadores para que a gente possa ter a maioria da Câmara [Municipal de Manaus]. Para que a gente possa tocar a nossa cidade de maneira ágil, eficiente e moderna […] Nós não vamos ficar brigando com vereador, dizendo que vou colocar outdoor para poder atacar os vereadores da minha cidade. Absurdo isso! Falar para o atual prefeito que ele não é imperador de Manaus, não. Que ele é um servidor como outro qualquer e precisa prestar contas”, acrescentou o deputado federal.
Alberto Neto se referiu aos episódios de crise institucional enfrentados pelo prefeito na Câmara Municipal, que iniciaram em novembro do ano passado. Na ocasião, David Almeida ameaçou espalhar outdoors por Manaus com as fotos dos vereadores que desaprovaram um pedido de empréstimo do Executivo, no valor de R$ 600 milhões. Mas, em dezembro, a maioria dos parlamentares autorizou a Prefeitura de Manaus a adquirir o crédito no Banco do Brasil após o valor ser reduzido para R$ 580 milhões.
*Com informações do portal Rede Onda Digital