*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Os vereadores Capitão Carpê (PL) e Rodrigo Guedes (Progressistas) solicitaram, nessa terça-feira (11), a indicação nº 274/2024, pedindo que a Prefeitura de Manaus avalie a extinção do serviço de estacionamento rotativo Zona Azul na capital amazonense. Os parlamentares argumentam que não há melhorias visíveis para os usuários resultantes da arrecadação, que há dificuldades no pagamento do serviço e aumento no preço cobrado.
“A Prefeitura de Manaus precisa acabar com a Zona Azul. Não é aceitável que cada dia o valor fique mais caro e não haja nenhuma melhoria para a população”, afirmou Capitão Carpê.
De acordo com Rodrigo Guedes, o sistema de estacionamento rotativo possui diversas falhas, entre elas a falta de pagamentos via pix, o que dificulta o acesso.
“O sistema não tem cumprido sua função de facilitar a vida do cidadão para achar vaga e se transformou em mera cobrança. A verdade é que o sistema só prejudica quem precisa ir ao Centro da cidade, diminuindo ainda mais o movimento do comércio. Em muitos casos, a população paga o Zona Azul e o flanelinha, por isso, o Zona Azul precisa acabar em Manaus”, defendeu o vereador.
O vereador esclareceu que, além da falta de melhorias, o programa vem aumentando o custo para os usuários ano após ano. “O cidadão se sente extremamente prejudicado porque ele não vê melhorias. Isso acaba restringindo e dificultando o direito de ir e vir, já que há grande dificuldade em estacionar e, consequentemente, em realizar o pagamento. Fizemos uma indicação ao prefeito de Manaus para que ele possa extinguir a Zona Azul, pois não há contrapartida de melhorias para o cidadão, enquanto a empresa responsável se beneficia financeiramente e a área central de Manaus fica cada vez mais vazia,” declarou o parlamentar.
A solicitação de Carpê surgiu após críticas ao recente aumento do valor cobrado por hora do serviço, que subiu de R$ 3,50 para R$ 3,98. O vereador também destacou a insatisfação da população com o modelo de estacionamento rotativo, incluindo a falta de tolerância e as dificuldades para realizar a recarga.
Em 2023, Capitão Carpê já havia cobrado providências, solicitando a suspensão do aumento do valor cobrado no serviço, alegando irregularidades.