*Da Redação do Dia a Dia Notícia
No centro de Manaus, a ausência de uma arma crucial gerou novas questões em um caso envolvendo um tiroteio fatal. Delegado da polícia civil revelou que a arma do sargento do Exército, envolvido no fato, não foi encontrada na cena do crime.
O caso, que ocorreu na manhã deste domingo (9), resultou na morte do soldado da Polícia Militar do Amazonas, José Antônio, e do sargento do Exército, Diego Azevedo Fernandes de Souza. A investigação preliminar indica que Diego e sua esposa estavam envolvidos em uma acalorada discussão doméstica, o que levou a esposa a chamar a polícia.
Quando os policiais da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) chegaram ao local, ouviram disparos provenientes de dentro do quarto. Durante a intervenção, o soldado José Antônio foi fatalmente baleado na cabeça, e o sargento Weldmann Teixeira foi atingido na perna. Após serem socorridos, José Antônio não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital 28 de Agosto.
Posteriormente, durante a intervenção das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), Diego teria disparado contra os policiais, que revidaram, resultando na morte do sargento. No entanto, a arma que Diego supostamente utilizou para atirar nos policiais não foi localizada pela equipe de investigação na cena.
O delegado Daniel Verzani, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), confirmou a ausência da arma e afirmou que a equipe continua investigando para esclarecer todos os detalhes do caso. A falta da arma levanta dúvidas sobre os eventos que levaram ao tiroteio e a morte de Diego.
“Estamos aprofundando as investigações para entender o que realmente aconteceu. A ausência da arma é um ponto crucial que precisamos esclarecer”, disse Verzani.
O caso já estava carregado de complexidade emocional, dado que os filhos de Diego presenciaram a tragédia. Agora, com a falta da arma, a investigação se torna ainda mais complicada, exigindo uma análise detalhada e rigorosa para desvendar todos os aspectos desse incidente trágico.