*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A Polícia Civil do Amazonas está investigando se a morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, foi causada por overdose de cetamina, droga utilizada nos rituais do grupo religioso “Pai, Mãe, Vida”, liderado pela família Cardoso. A mãe, o irmão e duas funcionárias da família, suspeitos de liderarem o grupo, foram presos na quinta-feira (30).
Djidja foi encontrada morta por volta das 6h de terça (28). Logo após a confirmação da morte da empresária, uma familiar da vítima chegou a dizer em uma rede social que a casa em que a família morava, onde o corpo foi encontrado, teria se tornado uma “cracolândia”, e que já teriam tentado internar Djidja, mas eram impedidos pela mãe dela.
Segundo o delegado Danniel Antony, a suspeita é que Djidja possa ter sofrido uma overdose devido ao uso indiscriminado da cetamina durante um dos rituais do grupo religioso liderada pela família.
“Eles induziam os seguidores a acreditar que, com a utilização compulsória da cetamina iriam transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação”, explicou o delegado.
De acordo com as investigações, o corpo da ex-sinhazinha teria sido encontrado pelos policiais com sinais de overdose e sinais da utilização da substância injetável. Ainda no dia da morte de Djidja, na casa dela, a polícia encontrou frascos de cetamina enterrados no quintal, além de caixas da droga, seringas, frascos, bula e cartelas de remédios na lixeira da propriedade.
A Polícia Civil do Amazonas aguarda o resultado do exame de necropsia realizado pelo Instituto Médico Legal (IML), que deve sair em até 30 dias.
A investigação da morte da empresária está sendo conduzida pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
*Com informações do G1