*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Um estudo divulgado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), órgão ligado ao Governo do Espírito Santo, revelou uma queda significativa nas taxas de pobreza e extrema pobreza em todo o Brasil durante o ano de 2023, atingindo os níveis mais baixos dos últimos 11 anos. Entre os estados que se destacam nesse cenário está o Amazonas, que figura entre os três primeiros no ranking de redução das taxas.
O estado do Amapá lidera essa redução, com uma queda de 14,8 pontos percentuais, passando de 47,8% em 2022 para 33% em 2023. Em seguida, vêm Roraima, com uma diminuição de 9,5%, e o Amazonas, com uma redução de 9,3%.
Essa análise realizada pelo IJSN se baseia nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Rendimento de Todas as Fontes de 2023, divulgada pelo IBGE na última sexta-feira (19).
O único estado que apresentou um aumento na taxa de pobreza foi o Acre, com um acréscimo de 0,4 ponto percentual, passando de 51,1% em 2022 para 51,5% em 2023, o que significa que mais da metade da população acreana é considerada pobre.
No caso do Amazonas, a taxa de pobreza em 2023 foi de 45,8%, o que indica que pouco menos da metade da população se encontra nessa condição, enquanto 54,2% estão acima da linha da pobreza, ou seja, vivem com valores mensais superiores a R$ 664,02.
Quanto à extrema pobreza, o Amazonas ocupa a quinta posição no ranking de redução percentual. Alagoas lidera essa redução, com uma diminuição de 4,3 pontos, seguido pelo Amapá (3,9), Paraíba (3,7) e Piauí e Amazonas empatados com uma retração de 3,6 pontos percentuais.
Esses estudos consideram em situação de extrema pobreza aquelas pessoas que sobrevivem com menos de R$ 208,42 por mês.