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Deputado Rozenha pede ação contra cobrança abusiva de ‘flanelinhas’ nas ruas: “estão cobrando R$30”

Desde 2014, Rozenha tenta impedir a ação dos guardadores que se utilizam da extorsão contra motoristas em Manaus

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

O desabafo de uma internauta chamou a atenção do deputado estadual Rozenha (PMB). Ao assistir ao vídeo divulgado nas redes sociais, Rozenha voltou a cobrar uma ação do poder público contra as cobranças abusivas que ocorrem, principalmente, nas imediações de grandes eventos de Manaus, como exemplo, nas proximidades a Arena da Amazônia e do Sambódromo, na zona Norte da capital.

Na gravação, a professora Cristiane Balieiro cobra uma atitude contra a coação dos flanelinhas no entorno da Arena da Amazônia e do Sambódromo. Ela relata que se sentiu coagida a pagar 30 reais para estacionar o próprio carro em via pública. Ainda tentou negociar o valor, mas ficou com receio de ser agredida pelos flanelinhas que atuam na região.

“A gente, além de pagar os impostos, vai ter que ficar ameaçado, coagido, refém de flanelinhas? Cadê o poder público para resolver isso?”, desabafou.

O deputado Rozenha explica que a história relatada por Cristiane Balieiro é um exemplo do que ocorre rotineiramente em qualquer evento na capital do Amazonas. Desde 2014, quando ainda era vereador, Rozenha busca impedir a ação abusiva de flanelinhas em Manaus. Na Câmara Municipal, trabalhou para revogar a Lei No. 094/2003 que regulamenta a ação da categoria.

“Manaus tinha um centro sem leis. Naquela época, a cidade era tomada por flanelinhas que abusavam, principalmente das mulheres, não só com preços extorsivos e com ameaças de riscar o carro, mas, principalmente, para que esse dinheiro fosse entregue antecipadamente”, recorda.

Dez anos depois, a situação ainda permanece a mesma. Por isso, Rozenha reforça a necessidade de uma união dos parlamentares municipais e estaduais para impedir a continuidade desse tipo de crime nas ruas de Manaus.

“O que a gente vê no entorno da Arena da Amazônia, do Sambódromo e da Ponta Negra é um absurdo. Eu acho que a Assembleia e a Câmara Municipal têm que produzir leis para que a gente possa ir para cima dessas pessoas que, na minha opinião, não são trabalhadores, são marginais”.

Na capital, mais de 1 mil flanelinhas estão registrados na Associação dos Guardadores e Lavadores Autônomos de Veículos do Amazonas (Aglavam).

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), todo cidadão que sofrer ameaças deve registrar Boletim de Ocorrência imediatamente para que o fato seja investigado pela Polícia Civil.

Dependendo de como o flanelinha aborda as pessoas, ele pode cometer diversos crimes, como extorsão (quando ameaça o motorista ao pedir dinheiro), constrangimento ilegal, estelionato e outros crimes.

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