*Franciane Silva – Da Redação Dia a Dia Notícia
Após visita da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e da presidente da Funai, Joenia Wapichana, o Partido dos Trabalhadores (PT) de São Gabriel da Cachoeira, interior do Amazonas, emitiu nota para mostrar indignação sobre o posicionamento delas pelo lançamento de pré-candidatura de Marivelton Baré (Rede) para as eleições municipais deste ano. Ele é candidato de oposição ao atual prefeito, Clóvis Corubão (PT).
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“Lamentável, que a Ministra e presidenta da FUNAl do Governo LULA (PT), venha lançar um candidato da oposição no município onde é governado pelo PT – local, administrados por dois pleitos consecutivos na historia do município e a Federação Brasil da Esperança terá candidatura majoritária, com amplo apoio da população”, iniciou a nota.
O partido ressalta ainda que Lula se tornou o presidente eleito mais votado da história, e que em São Gabriel da Cachoeira, a vitória do político foi de 80,64% dos votos válidos.
A nota aponta ainda que Marina Silva não consegue ou não quer reconhecer a hegemonia do Partido dos Trabalhadores na região do Alto Rio Negro.
”Jamais desistiremos […] do apoio ao presidente Lula por sua disposição ao diálogo com todos os setores da sociedade na reconstrução do país […] reafirmamos que o PT de São Gabriel da Cachoeira no dia 27/01/2024 lançou sua pré-candidatura, o reafirmamos que a Federação Brasil da Esperança, terá candidatura majoritária oa pleito/24”.
Candidato de oposição
No último sábado (27), Marina Silva e Joenia Wapichana estiveram em São Gabriel da Cachoeira e participaram do lançamento da pré-candidatura de Marivelton Baré do Rede Sustentabilidade, para a prefeitura do município. Ambas também fazem parte da sigla.
“Ao lado da presidente da Funai, Joenia Wapichana, e de lideranças do Rede Sustentabilidade, lançamos o Elo Indígena Amazonas e a pré-candidatura do jovem e determinado Marivelton Baré à prefeitura do município”, escreveu Marina Silva no Instagram.
O evento marcou também o lançamento de cartilhas que detalham o funcionamento da política brasileira em cinco línguas indígenas (Tikuna, Nheengatu, Kayapó, Wapichana e Guarani).