*Da Redação – Dia a Dia Notícia
Washington Carlos da Silva Cunha, de 23 anos, conhecido no mundo do crime como ‘Cabelinho’ ou ‘Sequestro’, preso nessa quarta-feira (24), suspeito de matar e esquartejar Hemerson da Silva Brito, de 33 anos, em Manaus, teria supostamente usado o celular da vítima para pedir dinheiro via Pix para família da vítima, segundo informações divulgadas pela delegada Deborah Barreiros, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
A autoridade policial afirmou que o crime foi motivado por uma guerra entre facções rivais na capital amazonense, e que o caso da morte de Hemerson foi inicialmente tratado como um desaparecimento, mas a família da vítima recebeu mensagens, onde o suspeito pedia dinheiro usando o celular do homem.
“Conseguimos identificar o endereço do aparelho celular que estava pedindo os valores, sendo assim, representei à Justiça por um mandado de busca e apreensão para o imóvel. Com a ordem judicial decretada, fomos ao local e encontramos uma senhora, que não sabia que sua conta bancária estava sendo utilizada”, afirmou.
Ainda conforme Deborah, a mulher então questionou a filha, e esta confessou que passou os dados bancários para o namorado Washington Carlos. Com isso, os policiais foram ao endereço do criminoso e apreenderam munições. O suspeito confessou o envolvimento no homicídio de Hemerson, e apontou o local onde o corpo da vítima foi enterrado.
“Fomos ao local e encontramos a terra remexida. A partir disso foi acionado o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) para ajudar escavar a cova onde encontramos o corpo da vítima. Washington foi trazido para a delegacia para prestar esclarecimentos, e ao ser ouvido, confessou sua participação na ação criminosa”, detalhou a delegada.
As investigações do caso devem continuar para que a polícia encontre outros possíveis envolvidos. Washington deve responder pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e posse irregular de munição. Também vai passar por audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça.