*Da Redação Dia a Dia Notícia
Entre os meses de janeiro a outubro deste ano, o Amazonas registrou 45.333 casos confirmados de malária. Durante o mesmo período de 2022, foram 47.413 casos, havendo uma redução de 4,38% da malária no estado.
O monitoramento da doença no estado é realizado pelo Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da Fundação de Vigilância em Saúde e por meio do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica (Sivep-Malária).
Malária é um sério problema de saúde pública na região amazônica e para a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, o alerta precisa ser permanente pela população e pelo setor de saúde.
“Vivemos em uma região endêmica, e ainda assim, é possível evitar o adoecimento por meio de medidas preventivas como o uso de repelente, mosquiteiros impregnados com inseticida, uso de roupas de proteção se adentrar a mata”, reforça a diretora da FVS-RCP, Tatyana.
O dia 6 de novembro é considerado o dia do combate à malária nas Américas. A data é uma oportunidade para que os países das Américas incentivem a participação dos diversos atores e partes interessadas no enfrentamento e controle à doença.
Para o chefe do DVA da FVS-RCP, Elder Figueira, essa data é mais uma oportunidade de buscar a meta nacional de eliminação da malária até 2035.
“Esse dia nos chama para uma mobilização contínua, até porque nosso estado concentra metade dos casos confirmados no Brasil. Então esse 6 de é mais uma oportunidade de nos mobilizar para continuar o enfrentamento dessa doença”, destacou, o chefe do DVA, Elder.
Sobre a Malária
A transmissão da malária acontece pela picada do mosquito Anopheles darlingi, que é o principal transmissor e hospedeiro definitivo da doença.
O principal local de transmissão são as áreas rurais, fator que a FVS-RCP orienta que caso a pessoa tenha ido para área de mata e após sete dias apresente os sintomas como febre, dor de cabeça, tremor e suor intenso, é fundamental que busque a unidade de diagnóstico de malária mais próximo.
Caso o diagnóstico seja positivo, o tratamento é ofertado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é importante que seja feito o ciclo completo para evitar complicações mais graves da doença.