*Da Redação Dia a Dia Notícia
A influenciadora de direita Karol Eller morreu aos 36 anos na cidade de São Paulo nessa quinta-feira (12). A informação foi confirmada pelo deputado estadual Paulo Mansur (PL), com quem a ativista trabalhava. Lésbica assumida, Karol Eller convivia com a depressão há muitos anos e recentemente se converteu em uma igreja evangélica, onde tentou ‘curar’ sua homossexualidade por meio de terapia de conversão, prática vedada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP).
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e outros parlamentares de direita – que recentemente discursaram e aprovaram em comissão um projeto de lei contra o casamento de pessoas do mesmo sexo – lamentaram a morte da influenciadora.
O jornalista Tiago Pavinatto, ex-apresentador da TV Jovem Pan, relatou que teve uma conversa com Karol Eller um dia antes de sua morte. O repórter atribuiu o triste fim da influenciadora à sua tentativa de “reorientação sexual”.
“Quem a incentivou não tem culpa no sentido jurídico, mas, se tiver Cristo no coração, deve parar e refletir diante da tragédia anunciada: não se muda a essência de alguém. Só o acolhimento cristão serve a alguém”, afirmou.
Karol chegou a trabalhar como servidora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), mas foi exonerada após participar os ataques golpistas de 8 de janeiro. A mulher era prima de terceiro grau da cantora Cássia Eller, falecida em 2002.