*Victória Louzada – Dia a Dia Notícia
Mesmo com a liberdade e volta ao cargo do prefeito Simão Peixoto (PP), de Borba, a deputada estadual Alessandra Campêlo (Podemos) demonstrou sua insatisfação com o político nessa quinta-feira (28), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
A deputada denunciou Simão por perseguição após o mesmo demitir dezenas de servidores, principalmente que atuam na área da saúde, por terem supostamente usado as redes sociais para criticar seus atos na administração pública, ou que tenham demonstrado apoio a sua prisão.
Peixoto teve suas funções públicas suspensas desde maio deste ano, sendo o principal alvo da Operação Garrote, do Ministério Público do Amazonas (PM-AM), acusado de chefiar uma organização criminosa e supostamente desviar R$ 29,2 milhões dos cofres da prefeitura com licitações.
O prefeito demitiu cerca de 100 servidores, incluindo agentes de saúde que são fundamentais no momento de estiagem que o Amazonas enfrenta.
“Foram cerca de 100 pessoas que o Simão demitiu nos últimos dias, quase todos da área da saúde. Ele demitiu agentes comunitários de saúde; ele demitiu servidores que fazem a atenção básica; ele demitiu assistentes sociais e até auxiliares de serviços gerais. Numa crise que a gente passa no interior do estado com a seca, ele demitiu cerca de 100 funcionários por perseguição”, afirmou a deputada.
Além disso, Campêlo relembrou que Simão pediu perdão de joelhos do presidente da Aleam, o deputado Roberto Cidade, por dar um soco no rosto dele durante a campanha eleitoral de 2022, mas que nunca pediu perdão de uma vereadora de Borba que ele ameaçou bater.
“Hoje, ele teme o deputado Roberto Cidade e por isso pediu perdão. Foi só por isso, não foi por arrependimento. Fiquei esperando o pedido de perdão por ter prometido dar uma surra na vereadora Enfermeira Tatiana, mas ele não pede perdão de mulher, porque covarde só pede perdão de quem ele tem medo”, pontuou.
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