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“Colaborando com a investigação”, diz Supermercado Nova Era após ser alvo de operação da PF

Foto: Reprodução

*Da Redação Dia a Dia Notícia

A rede de supermercados Nova Era se pronunciou por meio de nota, após ser alvo da Operação Emboabas, da Polícia Federal nesta quarta-feira (20). A PF investiga um esquema internacional de comércio de ouro ilegal. A empresa informou que está colaborando com as investigações.

Ainda na nota, o Nova Era afirma que repassou informações sobre o processo de exportação da mesma e negou qualquer tipo de irregularidade.

Confira a nota:

“O Mercantil Nova Era informa que a ação realizada pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (20), na dependência administrativa da empresa, teve a finalidade de coletar informações relacionadas a exportações. A empresa garantiu todo acesso às documentações e está colaborando com a investigação.

Com 42 anos de mercado, operando dentro da legislação vigente, prezando sempre pela transparência e honestidade, o mercantil possui total interesse em esclarecer o assunto e mostrar, dessa forma, que atua dentro da legalidade”, diz o documento.

Operação Emboabas

A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em uma unidade do Supermercado Nova Era, na avenida Torquato Tapajós, durante a operação intitulada ‘Emboabas’, realizada para desarticular um esquema de extração ilegal de ouro em terras indígenas e leitos de rios com uso de dragas. Também foi deferida ordem de sequestro de bens no montante total de mais de R$ 5,7 bilhões.

Os agentes da PF passaram quase cerca de duas horas no estabelecimento e saíram com malotes de documentos e aparelhos eletrônicos que serão levados para a sede do órgão.

Além de Manaus, foram cumpridos mandados de prisão e buscas em Anapólis (GO), Ilha Solteira (SP), Uberlândia (MG), Areia Branca (RN), Ourilândia do Norte (PA), Tucumã (PA) e Santa Maria das Barreiras (PA).

No Amazonas, a PF identificou indícios de contrabando de ouro para a Europa após prisão em flagrante de uma pessoa que transportava 35 kg de ouro, e pretendia entregar a dois norte-americanos, sócios de uma empresa em Nova Iorque.

A investigação revelou que a organização criminosa adquire ouro de terras indígenas e leitos de rios com uso de dragas e, por meio de fraude, declara que o ouro foi extraído em permissões de lavra garimpeira (PLG) regularmente constituídas.

Leia mais:

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