*Victória Louzada – Dia a Dia Notícia
Sendo a data de um dos maiores ataques terroristas da História do mundo no século XXI, o 11 de setembro é marcado pela queda das Torres Gêmeas, causada pela organização terrorista Al-Qaeda. O foco principal do atentando foi o World Trade Center (WTC), na ilha de Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos, quando aviões comerciais americanos foram sequestrados na costa leste do país, para se chocar contra as torres que eram símbolo de poder econômico em político dos EUA.
O atentado ocorreu no governo do ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e é considerado o ataque com o maior número de mortos da história, e está completando 22 anos.
A Al-Qaeda, que significa ‘A base’, é uma organização fundamentalista islâmica criada no ano de 1988, pelo líder Osama bin Laden, tendo como objetivo inicial de retirar tropas soviéticas do Afeganistão com apoio dos Estados Unidos, mas que se rebelou contra o então aliado e travou uma rixa com os EUA.
Ao todo, foram 2.977 vítimas dos ataques de 11 de setembro, entre civis, policiais e bombeiros. Segundo dados levantados pelo governo, as vítimas tinham de 2 a 85 anos e entre 75% e 80% eram homens.
O que muitos não sabem, é que não foram apenas os maiores edifícios da época que foram atacados, além dos dois aviões que atingiram as torres, o Pentágono, sede da defesa dos Estados Unidos, foi alvo de um outro avião, por volta de 9h37, matando 184 pessoas.
Um quarto avião caiu às 10h03 em um campo aberto em Shanksville, na Pensilvânia, quando os passageiros e a equipe de trabalhadores da aeronave tentaram tomar o controle do avião que estava nas mãos do grupo terrorista. Todos os passageiros morreram, e muitos acreditam que essa queda foi a prevenção de algo maior, porque há especulações de que esse avião atacaria a Casa Branca, residência oficial do presidente do país, devido à ligações telefônicas da época que registram isso.
Além de deixar milhares de mortos, e uma nação inteira impactada, a ação dos terroristas causou um prejuízo de bilhões de dólares.
Conforme a revista Exame, foram até 123 bilhões de dólares – em perda econômica estimada nas semanas seguintes ao ataque devido à necessidade de as empresas se realocarem, o cancelamento de eventos e a queda no tráfego aéreo (até 2003), segundo o pesquisador Adam Rose, da Universidade do Sul da Califórnia, em dados compilados pelo The New York Times; 60 bilhões – em danos diretos ao World Trade Center, prédios vizinhos e o metrô na região; 9,3 bilhões – em pedidos de seguro; 40 bilhões – no pacote emergencial anti-terrorismo aprovado pelo Congresso dias depois do ataque; 15 bilhões – em pacote de resgate aprovado pelo Congresso para as companhias aéreas; e 500 milhões – custo estimado para as organizações terroristas de planejar e executar os ataques.