*Da Redação Dia a Dia Notícia
Originada da variante Ômicron, a subvariante EG.5 – nomeada como Éris – surpreendeu cientistas em todo mundo por ser a versão mais alterada da Covid-19 até os dias de hoje. A Organização Mundial da Saúde a considera uma “variante de interesse”, precisando ser estudada. Apesar da alta mutação e transmissibilidade, o novo formato do vírus não apresentou razões para ser considerado uma ameaça à saúde pública.
“As evidências disponíveis não sugerem que o EG.5 tenha riscos adicionais à saúde pública em relação às outras linhagens descendentes de Ômicron atualmente em circulação”, disse a OMS
Nos Estados Unidos, que patina na vacinação, a nova subvariante preocupa autoridades. Nas duas últimas semanas, a ‘Éris’ respondeu por 17,3% dos casos em território ianque, o dobro em relação a julho. Reino Unido, Dinamarca e Israel foram outros países que identificaram aumento da contaminação pela nova mutação.
A Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido relatou que 14,55% dos casos de Covid-19 em julho foram causados pela subvariante. A especialista em saúde primária da Universidade de Oxford, Trisha Greehalgh, afirmou em suas redes sociais que “é a hora de voltar a usar máscaras de novo”.