*Da Redação Dia a Dia Notícia
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu Adriano Fogassa Almeida, 23, acusado pela porte do empresário Rafael Moura Cunha, dono da rede Fast Temaki, em dezembro de 2021. A prisão ocorreu na última sexta-feira (11). Na delegacia, o atirador revelou que recebeu R$ 1 mil para matar o empresário. Segundo o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Adriano foi contratado pelo sócio de Rafael Moura, que responde ao processo em liberdade.
Adriano Fogassa foi preso na rua Tucanos, bairro Ouro Verde, zona Leste de Manaus. Segundo policiais da 11ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), ele foi abordado durante um patrulhamento de rotina. Ao pesquisar o nome de Adriano no banco de suspeitos da DEHS, foram constatados dois mandados em aberto.
Entenda o caso
Rafael Moura Cunha foi morto aos 40 anos ao sair de sua empresa no conjunto Eldorado, bairro Parque Dez de Novembro, zona Centro-Sul da Capital. O principal suspeito de ser o mandante do crime é o sócio de Rafel, Julian Larry Barbosa Soares, que chegou a ser preso em abril de 2022. A razão do crime era uma dívida de R$ 300 mil que Julian tinha com Rafael Moura.
Segundo familiares, os dois montaram um negócio conhecido como Blend Café Lounge, avaliado em R$ 400 mil. Julian entrou com R$ 100 mil e não pagou o restante do valor.
“Sabemos que o Rafael era uma pessoa que cobrava muito incisivamente esses valores, então esse foi um dos fatores que levou o Julian a planejar sua morte. Ele contratou uma pessoa que se chama Alinelson, ex-presidiário, que fazia uso de tornozeleira eletrônica na época, motivo pelo qual ele terceirizou os serviços de Adriano Fogaça, então nós temos três personagens nesse crime”, explicou Ricardo Cunha.